Criar um pequeno cantinho verde dentro de casa tornou-se uma tendência que une bem-estar, praticidade e um toque decorativo. Além de garantirem ingredientes frescos para cozinhar sem depender de compras de última hora, as ervas aromáticas perfumam o ambiente e oferecem uma sensação de natureza mesmo em espaços reduzidos. Para quem não sabe por onde começar, um especialista em jardinagem apontou quais são, na sua opinião, as plantas mais fiáveis e fáceis de manter em interiores.
Regras essenciais para que o cultivo resulte
Antes de escolher as espécies, é importante seguir alguns princípios básicos que fazem toda a diferença na saúde das plantas:
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Recipientes com bom escoamento de água: são fundamentais para evitar o apodrecimento das raízes.
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Substrato leve e bem arejado: idealmente enriquecido com areia ou perlita, garantindo boa circulação de ar.
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Luz adequada: a maioria das ervas necessita de várias horas de luz solar direta ou, pelo menos, luz intensa e indireta.
O especialista recomenda ainda regar apenas quando a camada superior da terra estiver seca, observar regularmente sinais de pragas e recorrer a soluções naturais caso apareçam. Quanto à colheita, podar com frequência favorece um crescimento mais denso e saudável. Nunca se deve remover mais de um terço da planta de uma só vez.
As ervas aromáticas mais indicadas para cultivar em casa
1. Alecrim (Rosmarinus officinalis)
Uma das opções mais simples para quem está a começar. Tolera bem períodos sem rega, exige muita luminosidade e liberta um aroma que combina com pratos assados, legumes e pães aromáticos. Com podas ligeiras, mantém-se compacto e vigoroso.
2. Tomilho (Thymus vulgaris)
De aspeto rústico e com pequenas flores, cresce bem em vasos pequenos e prefere um solo seco. É muito resistente, ideal para quem tende a esquecer a rega. O seu sabor versátil torna-o indispensável em várias receitas.
3. Manjericão (Ocimum basilicum)
Aprecia calor, sol direto e regas regulares. Desenvolve-se rapidamente quando estes requisitos são cumpridos, oferecendo folhas aromáticas perfeitas para molhos, saladas e pratos frescos. É uma das ervas mais produtivas para cultivar em casa.
4. Hortelã (Mentha)
Excelente para infusões, sobremesas, limonadas e até receitas salgadas. Prefere ambientes de meia-sombra e umidade constante, desde que o solo não fique encharcado. É extremamente vigorosa e tende a renovar-se ao longo de todo o ano.
5. Salsa (Petroselinum crispum)
Com um ciclo de vida de duas épocas, é uma planta fiável e adaptável ao cultivo interior. Requer boa luminosidade, substrato rico e rega moderada. Acrescenta frescura a praticamente qualquer prato e cresce de forma estável quando bem cuidada.
6. Cebolinho (Allium schoenoprasum)
De sabor suave a cebola, é ótimo para sopas, omeletas, massas e pratos frios. Precisa de luz forte e mais água nas fases quentes. As suas flores lilases são comestíveis e dão um toque decorativo ao vaso e à mesa.
7. Coentros (Coriandrum sativum)
Possuem um aroma intenso e fresco, frequentemente usado em molhos, pratos condimentados e receitas de sabor mais vivo. Crescem depressa, mas podem espigar facilmente se o substrato não for renovado ou se a planta for exposta a demasiado calor.
8. Orégãos (Origanum vulgare)
Muito resistentes e pouco exigentes. Prosperam com bastante luz e regas mínimas. Além de praticamente indestrutíveis, libertam um aroma marcante que transforma pratos simples em combinações saborosas.
Um jardim interior fácil de manter
Com luz suficiente, regas controladas e um substrato adequado, qualquer destas espécies adapta-se sem dificuldade ao interior de uma casa. São plantas robustas, aromáticas e generosas, perfeitas para quem procura começar um pequeno jardim doméstico sem complicações. Um par de vasos bem posicionados pode ser o suficiente para trazer mais frescura, aroma e cor ao dia a dia.
