Comprar um carro japonês é quase sinónimo de fiabilidade e longevidade, mas nem todos os modelos cumprem essa promessa. Em 2025, com o mercado automóvel a evoluir para híbridos e elétricos, alguns carros japoneses estão a revelar falhas crónicas que podem transformar o sonho de um veículo durável num pesadelo de reparações caras. Especialistas em mecânica e relatórios de consumidores como o Consumer Reports e JD Power alertam para sete modelos que é melhor evitar, especialmente se o quilómetro já ultrapassou os 100.000 km. Antes de comprar, faz sempre uma inspeção pré-compra completa – a fiabilidade deve vir antes da marca ou do primeiro olhar.
Nissan Altima – a transmissão CVT que falha cedo
O Nissan Altima parece prático e acessível, mas a sua transmissão continuamente variável (CVT) é o calcanhar de Aquiles. Problemas como vibrações, perda de potência e ruídos estranhos surgem bem antes dos 160.000 km. Os donos relatam acelerações irregulares e rotações altas sem resposta. Substituir a CVT custa mais de 3.000 € fora da garantia, e o modelo perde valor rapidamente. Se estás a olhar para um usado, testa a transmissão em subidas e escuta ruídos – se houver, passa ao lado.
Toyota RAV4 Prime (híbrido plug-in) – complicações elétricas e de bateria
O RAV4 Prime é tentador pelo modo elétrico e eficiência, mas a complexidade do sistema híbrido plug-in traz dores de cabeça. Problemas de refrigeração da bateria, falhas na transição entre elétrico e gasolina e eletrónica instável são comuns. O Consumer Reports regista queixas de telas que congelam, falhas de carregamento e alertas falsos de bateria baixa. Reparações podem ultrapassar 4.000 €, especialmente se envolverem o sistema híbrido. Para modelos 2021-2024, verifica recalls e faz um diagnóstico elétrico completo.
Honda Passport – vibrações e fugas na transmissão
O primeiro Honda Passport teve problemas graves de vibrações na transmissão, fugas no diferencial traseiro e eletrónica falhosa. Donos reportam reparos múltiplos antes dos 80.000 km, segundo o Consumer Reports. O custo de arranjar a transmissão pode chegar aos 2.500 €, e o modelo perde valor depressivo. Sinais de alerta: dificuldades em mudar velocidades ou luzes de aviso acesas. Opta por Hondas mais simples como o CR-V em vez deste.
Infiniti QX60 – eletrónica e CVT problemáticos
O luxuoso Infiniti QX60 soa premium, mas sofre com falhas elétricas e a CVT que deixa muito a desejar. Donos relatam falhas súbitas na transmissão e eletrónica que custam caro em reparos, reduzindo o valor de revenda. Vibrações na caixa e luzes de check engine são os primeiros sinais. Evita modelos 2014-2020; o QX60 é melhor em papel do que na prática.
Mitsubishi Outlander – eletrónica fraca e vibrações
O Outlander é barato, mas a eletrónica é o seu ponto fraco: sistemas de infoentretenimento que falham, tomadas de carregamento que param e vibrações na transmissão. O Consumer Reports prevê fiabilidade média para modelos recentes, com queixas de reparos repetidos. Custos de eletrónica podem somar 1.500 €. Verifica o histórico de manutenção e testa todos os sistemas digitais antes de comprar.
Subaru Ascent – fugas na junta da cabeça do cilindro
O Ascent tem uma falha antiga da Subaru: fugas na junta da cabeça do cilindro, que causam perda de óleo e refrigeração. Donos relatam problemas aos 160.000 km, com reparos que custam 2.000–3.000 €. Sinais: cheiro doce de refrigerante e sobreaquecimento. Modelos 2019-2023 são os mais afetados. Prefere Subarus mais simples como o Forester.
Mazda CX-9 – acumulação de carbono no motor turbo
O 2.5 turbo do CX-9 acumula carbono e falha a turbina, especialmente com manutenção irregular. Reparos custam 2.000–3.000 €. Perda de potência e cheiro a óleo queimado são alertas. Modelos 2016-2023 precisam de verificação profunda do motor.
Estes modelos japoneses têm falhas que custam caro, mas marcas como Toyota, Honda e Subaru ainda dominam a fiabilidade. Antes de comprar, faz uma inspeção completa e prioriza quilómetros baixos e histórico limpo. Qual destes carros já viste na estrada ou estás a pensar comprar? Conta nos comentários as tuas experiências – queremos saber quem evitou uma bomba relógio!