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5 Carros de Luxo que Não Vale a Pena Comprar em 2025: Evite Estes Pesadelos Financeiros

Em 2025 o sonho de ter um carro premium pode rapidamente transformar-se num dos piores investimentos da vida. Modelos que custam 120 a 250 mil euros novos perdem dezenas de milhares em meses, vivem mais tempo na oficina do que na estrada e geram contas de manutenção que fazem qualquer pessoa chorar. Mecânicos independentes, dados de leilões europeus e milhares de relatos de proprietários reais apontam sempre para os mesmos cinco nomes.

Range Rover Sport (2022–2025)

É impossível negar: na rua parece uma obra de arte sobre rodas. Mas basta abrir o capô para o pesadelo começar. A suspensão pneumática (quase obrigatória nas versões mais equipadas) avaria entre os 60 e 80 mil km. Uma reparação completa fica entre 5000 e 9000 euros, dependendo se é só compressor ou todo o kit de bolsas de ar. As fugas de óleo nos motores Ingenium são tão comuns que já há kits específicos nas oficinas independentes. O sistema híbrido leve de 48 volts queima módulos eletrónicos como se fossem fusíveis. A revisão oficial aos 100 mil km ultrapassa facilmente os 3000 euros só em mão de obra. Em três anos o carro perde 62–68 % do valor. Em 2025 já se encontram unidades de 2023 com 50 mil km por menos de 70 mil euros quando novos custavam mais de 140 mil. Muitos proprietários dizem a mesma frase: “É o carro mais bonito que já tive… e o que mais me fez sofrer.”

BMW Série 7 (G70, 2023–2025)

A BMW quis mostrar o futuro e acabou por entregar um carro que parece sempre em fase beta. O ecrã curvo de 31 polegadas e o iDrive 8.5 dão erros constantes de software que só o concessionário consegue resolver, porque as atualizações OTA raramente funcionam. O híbrido plug-in 760e tem problemas graves de sobreaquecimento da bateria em dias quentes, e substituir um módulo de potência chega aos 12–15 mil euros. Um simples sensor de estacionamento avariado pode custar 2000 euros porque vem integrado no para-choques. A desvalorização é brutal: em 2025 exemplares de 2023 com 30–40 mil km já se vendem por 55–65 mil euros quando novos passavam dos 160 mil. Quem comprou sem financiamento estendido chora duas vezes: na oficina e na revenda.

Mercedes-Benz CLS (C257, 2021–2023)

A Mercedes matou o CLS em 2023 e ninguém ficou surpreendido. A suspensão AIRMATIC continua a ser o calcanhar de Aquiles: baixa sozinha e o kit de reparação anda entre 4000 e 6500 euros. Os bancos com massagem multicontorno param de funcionar porque os módulos eletrónicos queimam com o calor do verão. Muitos exemplares têm histórico de 10–12 visitas à oficina por ano. Hoje um CLS 2022 com 60 mil km vale menos de 45 mil euros quando novo custava 110–130 mil. Oficinas independentes têm uma piada interna: “CLS entra, dinheiro sai.”

Audi A8 60 TFSI e (2022–2025)

Na teoria é o carro perfeito: silencioso, rápido e eficiente. Na prática a bateria de 18 kWh degrada rápido em climas frios e a substituição fora de garantia ronda os 22–28 mil euros. Muitos proprietários desistem do modo elétrico e usam só gasolina, porque carregar em casa acaba por sair mais caro do que esperavam. O sistema MMI também dá erros constantes e as atualizações são exclusivas do concessionário. Em 2025 carros com 40–50 mil km já se vendem por menos de 70 mil euros.

Cadillac Escalade (2021–2025)

Na Europa é o maior erro financeiro de 2025. Consome 20–30 litros na cidade sem esforço, os pneus 285/45 R22 custam 700–950 euros cada e duram 20–25 mil km. O seguro grupo altíssimo e os impostos de CO₂ em países como Portugal, Espanha ou França tornam-no proibitivo. Oficinas oficiais são raras e peças vêm dos EUA com meses de espera. Perde 70–75 % em quatro anos e fica ano e meio à venda. Em 2025 já se veem unidades de 2022 por menos de 70 mil euros quando novas custavam mais de 160 mil.

Em 2025 luxo de verdade é carro que anda, segura valor e não transforma cada revisão numa prestação de casa. Antes de assinar por qualquer modelo de 150 mil euros, pergunte quanto custa a revisão aos 100 mil km e quanto vale o carro daqui a quatro anos. Muitas vezes um Lexus, Genesis ou até um Porsche Cayenne base dão 95 % da experiência por metade do drama. Qual destes cinco já viu parado na berma ou conhece alguém que se arrependeu até à alma? Conte nos comentários e ajude outros a não cair na mesma armadilha.

Catarina

Sou jornalista especializada em ciência e tecnologia, com foco em inovações digitais, internet das coisas e tendências do mundo IT. Acompanho de perto a forma como a tecnologia transforma o nosso quotidiano — desde novas descobertas científicas até soluções práticas que já fazem parte da nossa rotina. Nesta rubrica partilho notícias, análises e reflexões que unem rigor jornalístico e uma linguagem acessível, ajudando a compreender o presente e a preparar-se para o futuro.

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