Em 21 de setembro de 1999, um ninja de cabelo espetado chamado Naruto Uzumaki surgiu nas páginas da revista Shonen Jump, dando início a uma saga que cativaria o mundo. Passados 26 anos, Naruto, criado por Masashi Kishimoto, não é apenas um mangá — é um fenômeno cultural, liderando as paradas de anime da Netflix e inspirando tudo, desde jogos para celular até um suposto filme live-action. Mas o caminho para a glória não foi um passeio no parque para o ninja. Aos 25 anos, Kishimoto fez uma promessa ousada de se tornar um mangaka de sucesso, um sonho que parecia impossível durante as suas dificuldades iniciais. Veja como ele transformou essa promessa num legado que ainda hoje prospera.
Um começo difícil para um sonhador
Nos anos 90, Masashi Kishimoto era um estudante universitário com grandes ambições, mas pouco impulso. Ao chegar ao último ano da universidade, ele sentiu-se preso, apesar de ter ganho alguns prémios por seus primeiros mangás. «Eu estava a aproveitar o sucesso de um prémio, achando que não precisava mudar», ele admitiu uma vez em um volume de Naruto. A pressão incessante do seu pai para que ele fosse bem-sucedido acendeu uma chama dentro dele. Em vez de aceitar um emprego seguro após a formatura, Kishimoto se dedicou ainda mais aos mangás, prometendo se tornar um profissional para que seus pais nunca mais precisassem se preocupar com dinheiro. Já se perguntou o que é preciso para perseguir um sonho maluco? Para Kishimoto, foi determinação e um empurrãozinho do pai.
- Tempos difíceis: a estagnação o atingiu duramente, apesar dos prêmios iniciais.
- Grande promessa: jurou tornar-se um mangaká profissional para garantir o futuro da sua família.
- Imagine isto: um jovem artista apostando tudo na sua paixão — soa familiar?
De feiticeiros a ninjas
A primeira faísca de Naruto não foi a epopeia ninja que conhecemos. Em 1997, Kishimoto escreveu uma história única para a Akamaru Jump sobre um rapaz chamado Naruto — um feiticeiro, não um ninja. Os leitores adoraram, mas desenhar aqueles óculos de feiticeiro incómodos era um incómodo, então ele trocou-os por faixas ninja. Em 21 de setembro de 1999, o Naruto que adoramos estreou na Shonen Jump, publicada pela Shueisha. Sua história sobre um ninja azarado que sonha em se tornar Hokage conquistou rapidamente os fãs, levando à adaptação para anime do Studio Pierrot em 2002. Quer saber o segredo? O talento de Kishimoto para reformular ideias até que elas se encaixassem.
- Primeiro rascunho: Naruto como um feiticeiro em uma história única de 1997.
- Mudança para ninja: As faixas substituíram os óculos no icônico mangá de 1999.
- Experimente isso: Imagine ajustar o seu projeto apaixonante até que ele se torne puro ouro.
Lutando contra prazos e dúvidas
Criar Naruto não foi tarefa fácil. Kishimoto suportou horários brutais, mal dormindo enquanto produzia capítulos. O arco dos Exames Chunin, um dos favoritos dos fãs, nasceu sob pressão dos editores da Shonen Jump. À medida que a série crescia e se tornava Naruto Shippuden em 2007, competindo com gigantes como One Piece e Bleach, Kishimoto se inclinou para temas mais sombrios para se destacar. A paternidade também moldou a sua narrativa. «Ser pai deu-me uma nova perspetiva», partilhou ele em 2012, infundindo em Naruto temas mais profundos sobre família e dever. Já sentiu que a vida mudou o seu trabalho? A história de Kishimoto prova que isso é possível.
- Trabalho árduo: noites sem dormir impulsionaram a ascensão de Naruto.
- Toque pessoal: a paternidade acrescentou emoção à saga.
- Pense nisso: como as suas experiências de vida moldariam um projeto criativo?
A dor de Pain e além
O arco de Pain, um ponto alto para muitos fãs, foi um pesadelo para Kishimoto. Equilibrar os ideais conflitantes de Naruto e Pain levou-o ao limite. «Ambos podiam ser vistos como certos, e isso estressava-me», confessou. Apesar das críticas aos episódios de preenchimento e algumas escolhas do enredo, Naruto durou até 2014, encerrando sua história principal. Kishimoto então passou a tocha para Ukyō Kodachi para Boruto, apenas para retornar para Boruto: Two Blue Vortex, uma sequência que ainda não conseguiu igualar a magia de Naruto. Curioso para saber por que os fãs querem mais? O coração do original ainda bate mais forte.
- Arco difícil: a história de Pain foi uma corda bamba criativa.
- Mudança na sequência: Boruto luta para ofuscar Naruto.
- Pergunte-se isto: por que é que o original ainda rouba a cena?
O futuro de Naruto: remake e entusiasmo com live-action
Boruto pode não ser o evento principal, mas o legado de Naruto está longe de terminar. Os fãs clamam por um remake, e o Studio Pierrot divulgou quatro episódios de uma hora revisitando o jovem Naruto, embora a data de lançamento ainda seja incerta. Um filme live-action, anunciado em fevereiro de 2024, poderá levar Konoha para o grande ecrã, com direção de Destin Daniel Cretton (Shang-Chi). Enquanto isso, Kishimoto está relaxando com trabalhos mais leves, como uma colaboração com How to Train Your Dragon. Quer ver Naruto em live-action? A espera continua, mas o hype é real.
- Rumores sobre o remake: Quatro novos episódios para revisitar a infância de Naruto.
- Live-action: Um filme de Hollywood está em produção para os fãs globais.
- Sonhe grande: Quão épico seria Naruto na tela grande?
Uma promessa cumprida, uma lenda nascida
Vinte e seis anos depois, a promessa de Kishimoto aos seus pais foi mais do que cumprida. A base de fãs global de Naruto, com mais de 250 milhões de cópias de mangá vendidas e o primeiro lugar nas paradas de anime da Netflix, prova seu poder de permanência. De um estudante em dificuldades a um titã do mangá, a jornada de Kishimoto reflete a ascensão de Naruto a Hokage. Enquanto os fãs comemoram este marco, o espírito do ninja continua vivo, inspirando sonhadores em todos os lugares. Pronto para torcer pelo legado de Naruto? É uma história de determinação, coração e um sonho que conquistou o mundo.
- Sucesso global: 250 milhões de cópias de mangá e o anime mais popular da Netflix.
- A vitória de Kishimoto: de sonhador a lenda do mangá.