A Sucker Punch Productions regressa em grande com Ghost of Yotei, a sequela standalone de Ghost of Tsushima (2020), lançada a 2 de outubro de 2025 exclusivamente para a PlayStation 5. Passados cinco anos, o estúdio eleva a fasquia, mantendo a essência de um mundo aberto deslumbrante no Japão feudal, mas com uma história mais íntima e mecânicas polidas. Apesar de não reinventar a roda, esta aventura de vingança, protagonizada por Atsu, é uma masterclass em como construir uma sequela. Para os fãs portugueses que vibram com novidades na Comic Con Portugal ou na MEO XL Games, este texto, baseado no artigo original e dados da web, disseca o que faz de Yotei um dos melhores exclusivos da PS5.
Uma Vingança Pessoal em Ezo
Ambientado em 1603, na região de Ezo (atual Hokkaido), 329 anos após Tsushima, Ghost of Yotei troca as grandes guerras por uma narrativa pessoal. Atsu (dublada por Erika Ishii/Fairouz Ai), uma mercenária marcada pela tragédia, assume o papel de onryō, um espírito vingador do folclore japonês, caçando os Yotei Six, liderados pelo samurai renegado Lord Saitō, responsáveis pela morte da sua família há 16 anos. A campanha, comparada a Kill Bill pelo seu tom intimista, foca-se no drama humano, com personagens mais profundos e reviravoltas surpreendentes, segundo a Polygon. Diferentemente dos mongóis unidimensionais de Tsushima, os Yotei Six têm motivações complexas, tornando cada confronto memorável. A narrativa, embora comece algo lenta, cresce emocionalmente, com flashbacks ativados pelo DualSense que reforçam o trauma de Atsu, como nota a PlayStation Universe. 
Combate: Mais Armas, Mais Liberdade
O combate é um dos pontos altos, evoluindo a fórmula de Tsushima. Adeus às posturas de Jin Sakai; Atsu usa um arsenal variado: katana, katanas duplas, yari, kusarigama e ōdachi, cada uma com árvores de habilidades únicas. A kusarigama destrói escudos, enquanto o ōdachi lida com inimigos pesados, num sistema de “pedra, papel, tesoura” que mantém a essência, mas adiciona profundidade, segundo a Empire. Novidades como pistolas e arcabuzes refletem a era Edo, e um lobo aliado, desbloqueado ao libertar guaridas, pode salvar-te de ataques mortais ou eliminar inimigos. O combate mantém os duelos épicos e o “grito do fantasma”, mas o sigilo continua complementar, com menos verticalidade que Assassin’s Creed Shadows, como critica o artigo original. A integração do DualSense é genial, com vibrações que simulam chuva ou o toque do shamisen de Atsu, conforme a TechRadar.
Um Mundo Aberto Mais Vivo
O mundo de Ezo é de tirar o fôlego, com planícies, tundras nevadas e auroras dinâmicas, inspiradas no Monte Yotei. A Sucker Punch foca na qualidade, não na quantidade, reduzindo a repetitividade de Tsushima. Atividades como escalar santuários, pintar sumi-e ou tocar shamisen no DualSense são únicas e narrativas, como destaca a GamesRadar. A exploração é guiada por pistas orgânicas – ventos, lobos ou rumores de NPCs – em vez de marcadores, criando uma sensação de descoberta. As missões secundárias variam: as “lendas” mergulham no sobrenatural, enquanto caçar foragidos pode ser genérico, mas as missões de mestres, cheias de clichés de artes marciais, são um ponto alto. O jogo brilha na PS5 Pro com ray-tracing e 60 fps, oferecendo visuais estilizados que parecem pinturas, como nota a CGMagazine. 
Comparações e Críticas
Yotei enfrenta comparações inevitáveis com Assassin’s Creed Shadows, lançado meses antes, mas brilha pela narrativa mais focada e combate refinado, apesar do sigilo menos robusto. Críticas, como as da AV Club, apontam uma certa familiaridade no design de mundo aberto, com atividades que ecoam outros jogos do género. Ainda assim, com uma pontuação de 89/100 no OpenCritic e 97% de recomendações, Yotei é aclamado pela crítica, liderando pré-vendas em países como Austrália e Canadá. O preço é 69€ (edição standard) ou 249€ (Collector’s Edition), e a expansão Legends chega em 2026 como atualização gratuita, com missões cooperativas, segundo a PlayStation.Blog.
Um Must-Play para a PS5
Ghost of Yotei não revoluciona o género, mas aperfeiçoa a fórmula de Tsushima com uma história emocional, combate variado e um mundo visualmente estonteante. Para os portugueses na MEO XL Games, é um exclusivo que justifica a PS5, superando títulos como Spider-Man 2 em narrativa, como sugere o artigo original. A Sucker Punch prova que sabe fazer sequelas, mas o futuro da série pode exigir um novo contexto histórico para evitar redundâncias. Por agora, Yotei é um épico samurai que mistura beleza, sangue e emoção – perfeito para quem quer viver um filme de Kurosawa.
