Baby Steps: a aventura ridícula, mas brilhante, em mundo aberto da Devolver Digital

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Lançado em 23 de setembro de 2025, Baby Steps, publicado pela Devolver Digital, transforma uma premissa aparentemente absurda num dos jogos em mundo aberto mais cativantes do ano. Desenvolvido por Bennett Foddy, Gabe Cuzzillo e Maxi Boch — os cérebros por trás de Getting Over It e Ape Out —, este simulador de caminhada baseado na física deixou a comunidade de jogadores de Portugal cética após anos de trailers peculiares. No entanto, ele oferece uma experiência de exploração surpreendentemente profunda que é mais gratificante do que frustrante. Veja por que Baby Steps é um jogo obrigatório para os fãs de aventura de Portugal.

Uma mecânica de caminhada única que o prende

Em Baby Steps, controla Nate, um «filho falhado» que vive na cave e é teletransportado para um mundo montanhoso surreal e enevoado. A mecânica central é caminhar: cada passo requer alternar os gatilhos do comando para levantar as pernas de Nate e um joystick para as colocar, de acordo com o site 3djuegos.com. Se calcular mal um passo, Nate cai de forma hilariante, muitas vezes perdendo o progresso. Dominar isto requer prática — pense em 40 000 passos numa única jogada — mas é intuitivo, com 86% de críticas positivas no Steam a elogiar o seu ritmo satisfatório, de acordo com o site store.steampowered.com. Para os jogadores portugueses, habituados a títulos de ritmo acelerado como o FC 25, este ritmo lento e deliberado é um desafio refrescante. Curioso sobre caminhar como jogabilidade? É estranhamente viciante. Baby Steps: a aventura ridícula, mas brilhante, em mundo aberto da Devolver Digital

Exploração de mundo aberto bem feita

Ao contrário dos jogos AAA de mundo aberto repletos de listas de tarefas, Baby Steps abraça a verdadeira liberdade. Não há marcadores de missões ou mapas — apenas uma fogueira distante como um objetivo vago, de acordo com o site gamerant.com. Os jogadores de Portugal, com 65% a preferir jogos orientados para a exploração, de acordo com o site Statista, vão adorar vaguear pelas suas montanhas serenas, descobrindo chapéus (como um chapéu de palha inspirado em One Piece) ou ruínas de carnaval que desencadeiam cenas engraçadas. Existem muitos caminhos alternativos: um jornalista contornou uma subida difícil por uma rota mais longa, segundo o site 3djuegos.com. A campanha de 8 a 10 horas, com objetivos secundários repetíveis, como entregar troféus perdidos, mantém a exploração gratificante. Quer um mundo que surpreenda? Este é o ideal.

Narrativa hilariante, mas significativa

A história de Nate — um homem-criança socialmente desajeitado, com um macacão sujo, à procura de uma casa de banho — é uma joia cômica com uma profundidade surpreendente. As cenas, repletas de humor autorreferencial e piadas sobre os clichés dos jogos AAA, deixaram os utilizadores do X entusiasmados, com um deles a chamá-las de «absurdas ao nível de Flight of the Conchords», segundo publicações no X. A narrativa explora sutilmente o crescimento emocional, com a IGN a destacar o seu lado inesperado, de acordo com o ign.com. Os jogadores de Portugal, onde 70% apreciam títulos baseados em histórias, de acordo com o Statista, irão apreciar a dublagem em inglês, embora a falta de dublagem em espanhol ou português limite a acessibilidade, de acordo com o 3djuegos.com. Gosta de diálogos inteligentes? Os encontros desajeitados de Nate são brilhantes. Baby Steps: a aventura ridícula, mas brilhante, em mundo aberto da Devolver Digital

Frustração equilibrada pela alegria

Embora as quedas possam custar progresso — algumas até 20 segundos de deslizamento, segundo o arstechnica.com —, Baby Steps evita a raiva induzida por Getting Over It. Pontos de verificação em fogueiras e rotas alternativas tolerantes tornam os contratempos suportáveis, com a Eurogamer chamando-o de “uma linha tênue entre frustração e realização”, segundo o eurogamer.net. A banda sonora dinâmica, que mistura 420 batidas com sons da natureza, realça a vibração zen, embora alguns a tenham achado irritante, segundo o cgmagonline.com. No cenário dos jogos casuais em Portugal, com um crescimento de 10% em 2024, segundo o Portugal News, este equilíbrio é ideal para jogadores que procuram diversão em vez de fúria. Detesta jogos que provocam raiva? Este é mais acessível.

Por que os jogadores portugueses devem se interessar

Baby Steps subverte as normas do mundo aberto, oferecendo aos 3 milhões de jogadores portugueses um novo sucesso indie, segundo o Público. Com o preço de €18, é uma pechincha em comparação com títulos AAA como Assassin’s Creed Shadows (€60), segundo o store.steampowered.com. A sua escalada baseada na física, inspirada em Death Stranding e Jusant, atrai os fãs de exploração ponderada, segundo o gamesradar.com. Pequenas falhas, como objetivos ocasionalmente pouco claros, não diminuem o seu brilhantismo. À medida que a cena indie de Portugal cresce, com eventos como o IndieLisboa 2025, Baby Steps prova que pequenos estúdios podem ofuscar os gigantes. Pronto para se aventurar numa obra-prima? A jornada de Nate espera por si.

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Sou jornalista especializada em ciência e tecnologia, com foco em inovações digitais, internet das coisas e tendências do mundo IT. Acompanho de perto a forma como a tecnologia transforma o nosso quotidiano — desde novas descobertas científicas até soluções práticas que já fazem parte da nossa rotina. Nesta rubrica partilho notícias, análises e reflexões que unem rigor jornalístico e uma linguagem acessível, ajudando a compreender o presente e a preparar-se para o futuro.
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