3 fatos arrepiantes sobre múmias que vão te deixar com frio na espinha

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Múmias evocam imagens de pirâmides e desertos, mas seu uso ao longo da história é tão fascinante quanto assustador. Corpos preservados não eram apenas relíquias – tinham propósitos únicos e, às vezes, macabros. De rituais místicos a técnicas surpreendentes, aqui estão três fatos sobre múmias que vão te surpreender e, quem sabe, te fazer estremecer!

1. Múmias “molhadas” da China: um mistério preservado

Quando pensamos em múmias, o Egito vem à mente, mas a China também dominava a arte da preservação. Em 1971, na província de Hunan, foi encontrada a múmia de Xin Zhui, uma nobre da dinastia Han que morreu por volta de 160 a.C. Seu corpo, incrivelmente intacto, foi selado em um caixão laqueado e enterrado sob toneladas de carvão. A pele dela permanecia macia, com músculos flexíveis, como se tivesse morrido recentemente. Como isso foi possível? Ela estava imersa em uma misteriosa substância líquida – alguns dizem que continha mercúrio, outros acreditam que eram fluidos corporais em um caixão hermético. Após ser retirada, ela começou a se decompor, mas foi rapidamente preservada em formalina, injetada até nos vasos sanguíneos. Curiosamente, os corpos de seu suposto marido e filho, no mesmo mausoléu, não resistiram, apodrecendo até os ossos devido a um líquido alcalino. Já imaginou abrir um caixão e encontrar uma múmia quase viva?

3 fatos arrepiantes sobre múmias que vão te deixar com frio na espinha

2. As múmias mais antigas do mundo: crianças dos Andes

Esqueça o Egito – as múmias mais antigas conhecidas vêm da América do Sul, criadas pelo povo chinchorro, no Chile e Peru, datadas de 7020 a.C. Diferente de outras culturas, os chinchorro mumificavam todos, ricos ou pobres, homens, mulheres e, especialmente, crianças. Mais de 300 múmias foram encontradas nos últimos 100 anos! Eles removiam órgãos, recheavam os corpos com fibras vegetais ou pelos de animais e, às vezes, cobriam a pele com argila para maior preservação. Um fato arrepiante? Na base da montanha Morro de Arica, 42 múmias infantis foram descobertas, incluindo bebês de ambos os sexos. A alta mortalidade infantil, possivelmente por envenenamento por arsênico na região, levava os pais a mumificarem seus filhos para mantê-los “perto”. Imagina o peso emocional de preservar um filho assim?

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3. Muificação no Egito: um ritual complexo e místico

No Egito Antigo, mumificar não era exclusividade dos faraós – até os mais pobres tentavam preservar seus mortos, embora sem pirâmides. O processo era meticuloso e, por vezes, aterrorizante. Havia três “pacotes” de serviços: o básico usava sal para secar o corpo por meses; o intermediário incluía óleos especiais; e o de elite usava vinho de palma, mirra e especiarias. O ritual começava com a lavagem do corpo, seguido pela remoção de órgãos (exceto o coração, considerado a essência da pessoa) por um corte no lado esquerdo. O cérebro? Extraído em pedaços por ganchos através das narinas – às vezes, quebravam o nariz para facilitar! Os órgãos eram guardados em vasos canopos, pois seriam “úteis” na vida após a morte. O corpo era desidratado em sal por 70 dias, envolto em bandagens e colocado em um sarcófago com feitiços para proteger o morto no Duat, o mundo infernal cheio de armadilhas e criaturas como Ammit, uma deusa com cabeça de crocodilo que devorava corações. Sem os feitiços certos, o morto enfrentava o Duat sozinho – assustador, não?

Por que essas histórias arrepiam?

Esses fatos mostram que múmias não eram apenas corpos preservados – eram símbolos de conexão com a vida após a morte, carregados de rituais e significados profundos. Da preservação quase sobrenatural de Xin Zhui ao apego dos chinchorro por seus filhos e o elaborado processo egípcio, cada múmia conta uma história única. Quer explorar mais? Visite um museu com múmias ou pesquise sobre rituais antigos!

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Sou jornalista e adoro transformar pequenas descobertas do dia a dia em artigos práticos e inspiradores. Viajar, cuidar do jardim e experimentar novas ideias para a casa são as minhas maiores paixões. Neste blog partilho truques, conselhos e curiosidades que ajudam a viver de forma mais simples, organizada e feliz.
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