O Que os Fornecedores de Conectividade IoT Precisam Saber em 2025

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A revolução da conectividade IoT está em curso, mas os fornecedores enfrentam desafios crescentes para oferecer soluções globais, seguras e conformes. O relatório IoT Now Q3 2025 Analyst Report da floLIVE destaca obstáculos como restrições ao roaming permanente, lacunas de desempenho e a demanda empresarial por cobertura global e conformidade com soberania de dados. Este texto, adaptado para os portugueses fãs de tecnologia na Comic Con Portugal e MEO XL Games, explora as principais tendências e soluções para 2025, com um tom leve, envolvente e otimizado para o Google Discover.

Desafios do Roaming Permanente

Países como Turquia e Brasil impõem restrições rigorosas ao roaming permanente. No Brasil, por exemplo, o limite é de 90 dias, após o qual os dispositivos devem usar perfis locais ou enfrentar desconexão, segundo a Com4. Na Turquia, o roaming inbound é proibido, exigindo SIMs localizados. Estas regras, motivadas por soberania de dados e proteção de operadores locais, afetam setores como automóvel e logística, onde dispositivos IoT, como rastreadores de ativos, operam continuamente. Ignorar essas restrições pode levar a multas ou interrupções, impactando negócios que dependem de atualizações remotas, conforme a Webbing. O Que os Fornecedores de Conectividade IoT Precisam Saber em 2025

Lacunas de Desempenho

O roaming tradicional causa latência elevada e baixa taxa de transferência, prejudicando casos de uso como câmaras IP ou dispositivos automotivos. Enviar dados para a rede doméstica antes de redirecioná-los aumenta o atraso, consumindo até 30% mais bateria em dispositivos de baixa potência, segundo a floLIVE. Por exemplo, aplicações de e-Call (chamadas de emergência em veículos), obrigatórias na UE e Turquia, exigem baixa latência para funcionar, algo que o roaming permanente não garante. Soluções como break-outs locais – onde o tráfego de dados é gerido por gateways locais – reduzem a latência em até 50%, conforme a Telefónica Global Solutions.

Demanda Empresarial

As empresas exigem cobertura global contínua e conformidade com soberania de dados, como o GDPR na UE ou a California Data Protection Act. Cerca de 92% das empresas IoT precisam de conectividade internacional, segundo a Kaleido Intelligence. Em Portugal, onde a digitalização cresce, sectores como energia e transportes (presentes na MEO XL Games) dependem de IoT para monitorização remota. Além disso, 61% das empresas priorizam cobertura robusta em múltiplos países, exigindo soluções que combinem roaming com perfis locais para cumprir regulamentações.

Tecnologias Transformadoras

O padrão SGP.32 da GSMA, previsto para adoção em larga escala em 2025, é visto por 80% dos operadores como mais flexível que os padrões anteriores, como o SGP.02, segundo o relatório da floLIVE. Este padrão permite provisionamento remoto de SIMs (eSIM), simplificando a gestão de dispositivos globais. Por exemplo, a BICS eSIM Hub conecta dispositivos a 700 operadores em 190 países, alternando entre redes locais para cumprir regulamentações. As eSIMs representam 33% dos dispositivos IoT celulares em 2024, com crescimento esperado para 42% até 2030, segundo a IoT Analytics. O Que os Fornecedores de Conectividade IoT Precisam Saber em 2025

O multi-IMSI, que armazena múltiplos perfis numa única SIM, reduz custos de roaming e melhora a cobertura, permitindo alternar para a rede mais forte, como explica a Onomondo. Plataformas de agregação de conectividade, como a Conexa da Wireless Logic, gerem 750 redes em 190 países através de um único painel (single-pane-of-glass), simplificando contratos e garantindo conformidade. Estas soluções são ideais para empresas portuguesas que buscam escalar IoT sem complexidade.

O Caminho a Seguir

Para os fornecedores, adaptar-se é crucial. Investir em SGP.32, break-outs locais e plataformas unificadas é essencial para capturar o mercado IoT, estimado em 1,8 mil milhões de dólares em 2029 para plataformas de gestão de conectividade. Em Portugal, onde eventos como a Comic Con Portugal mostram o entusiasmo por tecnologia, soluções como as da floLIVE ou Eseye podem impulsionar inovações em smart cities ou saúde. Comparado com gadgets como o Meta Quest 3 (519€), a conectividade IoT é um investimento estratégico. Para os fornecedores, 2025 é o ano de simplificar, cumprir e conquistar!

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Sou jornalista especializada em ciência e tecnologia, com foco em inovações digitais, internet das coisas e tendências do mundo IT. Acompanho de perto a forma como a tecnologia transforma o nosso quotidiano — desde novas descobertas científicas até soluções práticas que já fazem parte da nossa rotina. Nesta rubrica partilho notícias, análises e reflexões que unem rigor jornalístico e uma linguagem acessível, ajudando a compreender o presente e a preparar-se para o futuro.
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