Crossovers e SUVs são extremamente populares, valorizados por sua praticidade, espaço interno e capacidade de enfrentar terrenos off-road sem grandes dificuldades. No entanto, nem todos esses veículos cumprem o que prometem. Alguns modelos, apesar do design atraente e da aura de luxo, apresentam falhas graves em confiabilidade, desempenho e usabilidade, resultando em custos altos e frustrações constantes. Especialistas destacam três crossovers premium que devem ser evitados devido a problemas mecânicos, de software e de qualidade de materiais.
Alfa Romeo Tonale: Estilo sem Substância
O Alfa Romeo Tonale é o primeiro crossover da marca italiana com sistema híbrido plug-in, oferecendo um design elegante que chama atenção nas ruas e uma lista rica de equipamentos tecnológicos. No entanto, suas unidades de potência são amplamente criticadas por falta de vigor, com aceleração lenta e resposta preguiçosa em ultrapassagens ou subidas íngremes, frustrando motoristas em rodovias. A dirigibilidade é outro ponto fraco: a suspensão é macia demais, causando rolagem excessiva do corpo em curvas, o que torna o carro instável em estradas sinuosas ou sob ventos fortes, comprometendo a confiança ao volante. O interior, embora visualmente premium, utiliza plásticos baratos que rangem após poucos quilômetros, e acabamentos que descascam com umidade ou uso diário intenso, dando sensação de baixa qualidade. Problemas elétricos frequentes, como falhas no sistema híbrido que desligam o motor inesperadamente, resultam em recalls constantes e paradas prolongadas em oficinas. A manutenção é cara, com peças raras e importadas, elevando custos a longo prazo. O Tonale promete sofisticação, mas entrega decepção mecânica e de construção, sendo uma escolha arriscada para quem busca durabilidade.

Jaguar F-Pace: Luxo com Pouca Confiabilidade
O Jaguar F-Pace é o único SUV da marca britânica ainda em produção, destacando-se pelo design sofisticado e interior luxuoso que impressiona à primeira vista, sugerindo conforto premium para viagens longas ou uso urbano. Contudo, sua confiabilidade é notoriamente baixa, com falhas frequentes em motor e transmissão que deixam o carro parado em momentos críticos, como tráfego intenso ou rodovias remotas. O sistema de infoentretenimento é lento e confuso, com tela que trava durante atualizações ou navegação, distraindo o motorista e comprometendo a segurança em estradas movimentadas. Os controles, como botões espalhados e touchpads excessivamente sensíveis, complicam o uso durante a condução, exigindo olhares prolongados para o painel, o que aumenta riscos. Acabamentos de couro desgastam rapidamente, e ruídos internos surgem após 20.000 km, indicando montagem frouxa e materiais que não suportam o uso diário. O consumo elevado de combustível, mesmo em motores projetados para eficiência, adiciona despesas extras. O F-Pace atrai pelo glamour, mas sua falta de confiabilidade o torna uma opção de alto risco para quem busca baixa manutenção.

Land Rover Defender: Off-Road com Falhas Crônicas
O Land Rover Defender é imbatível no off-road, com tração 4×4 avançada e ângulos que superam obstáculos como pedras, riachos ou lama profunda, atraindo aventureiros. No entanto, sua confiabilidade é problemática, com vazamentos de óleo, falhas eletrônicas e problemas na caixa de câmbio que podem parar o carro em trilhas remotas ou estradas pavimentadas. O sistema de infoentretenimento é lento, com atualizações que travam e interfaces confusas que exigem navegação em menus complexos para funções básicas. Os controles para tração e suspensão são mal posicionados, dificultando ajustes rápidos em terrenos irregulares. O áudio e o ar-condicionado dependem de botões espalhados, distraindo em uso prolongado. O interior, apesar do couro premium, usa plásticos duros que rangem em vibrações off-road ou buracos urbanos. A manutenção é cara, com peças importadas e oficinas especializadas, frustrando quem esperava robustez sem interrupções. O Defender promete aventura, mas entrega falhas crônicas que comprometem a experiência.

Por que Evitar Esses Modelos
Esses crossovers atraem pelo design e promessas de luxo, mas falham em confiabilidade e usabilidade. O Tonale decepciona com potência fraca e interior de baixa qualidade. O F-Pace sofre com falhas mecânicas e software lento. O Defender, apesar do off-road, tem eletrônicos problemáticos e controles confusos. Em 2025, especialistas recomendam modelos como Toyota RAV4 ou Honda CR-V, com histórico sólido, para evitar reparos caros e frustrações. Escolha veículos com durabilidade comprovada, suporte local e baixa taxa de falhas, priorizando mecânica confiável sobre glamour passageiro.
Qual crossover você evitaria e por quê?


